Crônicas de uma Exploradora do Invisível.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sendo (s)eu

As saudades do Sol. Do terraço, do maiô. Dos meses em tom de sépia que são o cenário da velha alegria.
A saudade das ruas de pedra e árvore, os bairros se sucedendo e as horas para sempre claras. A simples saudade de andar com a música no bolso, um livro debaixo do braço e os olhos atentos. Andar, só andar e imaginar que você também conhece isto, que já fez estes mesmos passos.
Saudade do verão, da esperança verde das amendoeiras, do ar-condicionado do teatro, do ingresso nas mãos e dos seus braços. Saudades de sentar na praça ou à janela e assistir as luzes indo esmaecendo. Uma saudade de respirar aquele ar. De viver aquele tempo, de adivinhar que estou mais perto.
Saudades do Sol, só. Saudade do Rio.

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