Eles se terão, peito sobre
peitos.
Peles que se alongam até o
gigantesco.
Eles se haverão de ter,
lindamente mútuos
Insistentes
Espirrando cores sobre os muros e
paredes.
Se roçarão e
Se aspirarão, assim mesmo como se
fossem
Carreiras de fragmentos aromáticos
Carreiras de desilusão.
O cordão de cruz balançará sem
piedade característica
Fará cócegas por cima do suor
vermelho,
Encontro restaurado.
A profanação romântica.
Enganchará na cordinha preta
Que o segura
- ai, ao redor do pescoço, como
Judas
e lança o pingente para o meio
das costas
Que lugar de cruz é nas costas.
E as unhas
E as pontas da madeira
Furam na certa pressão
Imersa em ritmo
De dança que limita o ardor e a
dor.
Mas é o tempo
Que antes os terá sobre a
barriga.
Quando eles se tiverem, será
Por dias e por horas
Que nenhuma preocupação se ocupará
de contar.
Quando se tiverem, serão
conjugadores
Do deitar, do muito, do rio, do leito.
O rio quente o escaldar o
renascer
.
Pois que toda morte é
Linda
E é pura
No que purifica a vida.
A que fica,
Que resta
Sobre os dedos que
Descansarão quando se tiverem.